Descubra tudo sobre as couraças: da história à sua importância nos dias de hoje

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As couraças são um conjunto de proteções corporais utilizadas desde a antiguidade até os dias atuais. Elas desempenham um papel crucial na história da humanidade, sendo empregadas em diferentes contextos, como na guerra, no esporte e até mesmo na moda. O termo "couraça" deriva do latim "coriacea", que significa "proteção de couro", e refere-se a uma armadura que cobre e protege o tronco, o abdômen e o peito do indivíduo.

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A Teoria das Couraças de Wilheln Reich

Sei que muitas vezes o sofrimento da pessoa que chega até nós é tão grande e ela nos parece tão cega diante da sua maneira de funcionar na vida que nos dá vontade de apontar tudo aquilo que estamos vendo. Claro que temos nosso olhar treinado para enxergar a pessoa a nossa frente, mas é preciso baixar a bola, reconhecer a sabedoria interna do paciente e olhar com respeito, sempre respeito, para então se aproximar e agir. Aí vem a importância do respeito ao tempo do paciente e da postura de “parteira” por parte do psicoterapeuta, onde esse previne do contato prematuro com o material inconsciente e fica dando suporte para esse contato quando o paciente estiver pronto e fizer o movimento de abertura de dentro para fora. Esse derretimento propõe uma intervenção suave, que promove uma abertura de dentro para fora – pelo próprio paciente. O papel do terapeuta é (antes, durante e depois) proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para essa abertura e para o contato com o material interno que é ameaçador. Luiza Meneghim análise corporal ainda nos fala do desenvolvimento psicoenergético relacionado com a relação do bebê com sua mãe, conectado com o canal alimentar. Aqui vemos hoje, na Biodinâmica, uma forte influência do conceito winnicottiano sobre as relações objetais.

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Há a percepção que ela não precisa mais estar ali, através da confiança conquistada pelo vínculo terapêutico e do fortalecimento da estrutura psíquica do paciente. Se imaginarmos fazer um carinho no rosto de um desses guerreiros, teríamos que erguer a armadura. Se tentarmos dar um abraço, só conseguiremos tocar a armadura, não conseguindo contato com a pele, com o corpo dele. Então, aquelas armaduras podem representar visualmente, metaforicamente, o que chamamos de couraças. Elas estão lá para defender, proteger os bravos guerreiros de serem feridos com lanças, com flechas, enfim, da própria morte.

The notion of armor in the work of Wilhelm Reich: publications from 1920 to 1933

De acordo com Reich, a energia orgânica flui por todo corpo, de cima para baixo, paralela à espinha. Os principais segmentos da couraça estão centrados nos olhos, boca, pescoço, tórax, diafragma, abdômen e pélvis. As Couraças musculares podem atingir órgãos e provocar um estado de contração no corpo, produzindo manifestações psico-somáticas. Em última instância, o corpo se contrai até atingir estados crônicos e produzir doenças, por falta de flexibilização das mesmas. Tais cenários apontam para um tipo de encouraçamento em massa através de ingestão de substâncias  supressoras de emoções, produzindo uma uniformidade de comportamento e controle social.

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Ao longo dos séculos, as couraças evoluíram em termos de materiais e design, passando de simples peças de couro para elaboradas armaduras metálicas. Elas foram usadas por guerreiros, cavaleiros, gladiadores e soldados em batalhas, oferecendo proteção contra golpes de espada, lança e flecha. Além disso, as couraças também se tornaram populares em competições esportivas, como torneios de justa e duelos de esgrima.

Em contrapartida, um indivíduo sem caráter é aquele mais propenso a realizar atitudes que podem prejudicar outras pessoas em benefício próprio. A couraça serve para restringir tanto o livre fluxo de energia como a livre expressão de emoções do indivíduo. Reich também delineou o conceito de um bloqueio realizado no corpo, que pode apresentar sinais físicos de manifestação. Reich estabeleceu então uma teoria de segmentação da blindagem para explicar como o corpo estabelece o seu equilíbrio psíquico. Nesta teoria falamos de sete segmentos do corpo onde existem tensões ou se desenvolve blindagem muscular, e onde as contrações segmentares são perpendiculares ao fluxo de força vital ou energia orgone no corpo. Na verdade o conceito de Reich dos 7 segmentos também pode ser correlacionando ao sistema de 7 chakras da Filosofia Oriental, de muitas formas a premissa é basicamente a mesma da proposta pela filosofia oriental, mas colocada de uma forma ocidental, que tenta ser mais quantitativa e dedutiva. Wilhelm Reich foi um dos que mais contribuiu para o desenvolvimento das ciências da mente-corpo do início do século XX, sendo reconhecido como o principal motor deste tipo de investigação científica no Ocidente até a década de 40.


Atualmente, as couraças continuam a ser utilizadas em diversas áreas, como segurança pessoal, práticas esportivas como o esgrima e até mesmo na moda, como peças decorativas. Enquanto seu uso pode variar de acordo com o contexto, a função principal das couraças permanece a mesma: proteger o corpo humano de possíveis danos. Assim, compreender a história e a importância das couraças é essencial para apreciar a diversidade e a complexidade dessas peças de proteção ao longo do tempo.

O que são as couraças?

As couraças, conforme descritas por Wilhelm Reich, são resistências musculares, emocionais e energéticas que desenvolvemos ao longo de nossas vidas para nos proteger de experiências emocionais dolorosas. Essas couraças são formadas desde a infância e podem se manifestar de diversas formas em nosso corpo e psique.

Tipos de couraças

  • O encouraçamento é uma forma de se retirar do contato com o outro e com os próprios sentimentos; num extremo temos o retraimento, em outro a dissociação que impede a integração de afetos.
  • Há estudiosos contrários a este método, e a quantidade de fatores que devem ser levados em conta é objeto de discussão.
  • Os principais segmentos da couraça estão centrados nos olhos, boca, pescoço, tórax, diafragma, abdômen e pélvis.
  • Essa forma de intervir sobre as couraças visceral e tissular, foi identificada por Boyesen (1983a)  pelo  “conceito de esvaziamento do organismo”, onde através do toque se estimula a abertura da psicoperistalse intestinal.
  • Além disso, como essa é uma característica extremamente positiva, é compreensível que os recrutadores das empresas busquem por ela em candidatos a vagas de emprego, por exemplo.

Existem cinco tipos principais de couraças descritos por Reich: couraça ocular, couraça oral, couraça diafragmática, couraça muscular e couraça genital. Cada tipo de couraça está relacionado a diferentes estágios do desenvolvimento humano e pode se manifestar de maneiras distintas em cada indivíduo.

Impacto das couraças na saúde emocional

As couraças podem ter um impacto significativo em nossa saúde emocional e bem-estar geral. Quando reprimimos nossas emoções e mantemos essas couraças ativas, podemos experimentar sintomas como ansiedade, depressão, dificuldades de relacionamento e problemas de saúde física.

Identificação e liberação das couraças

Identificar e liberar as couraças é um processo que pode ser realizado por meio de terapias corporais, psicoterapia e práticas de autoconhecimento. Ao reconhecer as couraças que carregamos e trabalhar para liberar essas tensões musculares e emocionais, podemos promover um maior relaxamento, equilíbrio emocional e bem-estar geral.

Importância do trabalho terapêutico

O trabalho terapêutico é essencial para explorar e liberar as couraças que carregamos. Um terapeuta qualificado pode ajudar o indivíduo a acessar e processar as emoções reprimidas que estão por trás das couraças, promovendo um maior autoconhecimento e crescimento pessoal.

Integração e cura

Ao integrar e curar as couraças, podemos nos libertar de padrões limitantes e viver de forma mais autêntica e plena. A jornada de reconhecimento e liberação das couraças pode ser desafiadora, mas traz consigo um grande potencial de transformação e crescimento pessoal. Ao trabalhar para integrar essas resistências emocionais, podemos nos conectar mais profundamente com nós mesmos e com os outros, promovendo uma vida mais saudável e significativa.

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Pub: 20 Jun 2024 06:55 UTC
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