Diagnóstico da cinomose

Contudo, outros ensaios são requeridos para se compreender melhor o papel dessa droga nos pacientes com cinomose. Em furões infectados, tratados com doses elevadas de vitamina A, houve redução da morbidade e mortalidade, assim como apresentou efeito benéfico em crianças que apresentavam complicações pelo vírus do sarampo. Retinóides interferem com a replicação do vírus do sarampo in vitro por mecanismos dependentes de interferon. O interferon alfa também mostrou grande eficácia antiviral in vitro, associado ou não a ribavirina. É importante enfatizar que o vírus pode ser excretado pelas secreções cerca de 5 dias após a infecção e muitas vezes antes dos animais apresentarem os sinais clínicos. Normalmente eliminam o vírus para o ambiente por duas semanas, mas podem eliminar por até 90 dias. Estima-se que cerca de 75% dos cães infectados sejam assintomáticos, eliminando o vírus sem sinais clínicos da doença e tornando-se uma importante fonte de infecção.

Posso vacinar meu cão se ele já tiver sido infectado?

  • O fato de ser um vírus envelopado o faz bastante sensível ao ambiente, facilmente inativado pelo calor, ressecamento e desinfetantes e, por essa razão, o contato entre cães doentes é importante para manutenção da infecção.
  • A cinomose tem cura, porém, raramente é diagnosticada em estágios iniciais e mesmo curados, muitos animais podem ficar com sequelas.
  • A vacina contra cinomose é considerada uma vacina essencial, ou seja, todo animal deve recebê-la.
  • O víruspode sobreviver nos ambientes por um longo período, principalmente em locais frios e secos.
  • Há ainda uma vacina recombinante que também é eficiente e oferece uma proteção ainda maior que os anticorpos maternos.
  • Com a replicação contínua dos vírus no organismo canino, estes agentes passam a infectar o SNC e também os tecidos epiteliais.

Esses anticorpos vão proteger os filhotes até 35 a 45 dias de idade, quando o número de anticorpos começam a diminuir. Por esse motivo (queda dos anticorpos maternos adquiridos) é que nessa época tem o início da vacinação . Os filhotes infectados com menos de seis meses levam em média de quatro a seis meses para superar a cinomose canina, desde a internação até o final do tratamento. Mesmo assim, na imensa maioria dos casos, eles terão o desenvolvimento físico comprometido. A doença continua sendo altamente contagiosa, muitas vezes fatal e as sequelas, que atingem 70% dos filhotes e 30% dos adultos sobreviventes, sempre diminuem drasticamente a qualidade de vida dos cachorros afetados. • a crença arraigada, inclusive entre profissionais da área veterinária, de que, mesmo controlada a infecção, com a eliminação dos vírus, os sintomas neurológicos da cinomose seriam progressivos (degenerativos), sem possibilidade de reversão.

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Ou seja, apesar de não parecer doente, o seu bichinho pode transmitir a doença. Mas quando se manifestam, os sintomas tendem a ser bastante agressivos, com um alto índice de mortalidade. O dispositivo consiste na filtração de aditivos químicos que reagem com o sangue do animal. Desse modo, quando o anticorpo produzido pelo cachorro para combater o vírus entra em contato com a área da linha teste, tratada quimicamente, há a formação de um sinal vermelho nessa região, o que indica que ele está doente. Vale ressaltar que a melhor amostra para detecção de Cinomose é a urina, que apresenta maior sensibilidade em todos os estágios da doença.

O que é cinomose: É uma doença infectocontagiosa, fatal em muitos casos. Saiba mais sobre a cinomose.

Entre os sintomas mais recorrentes estão o cansaço, as alterações de humor, os vômitos, a febre, a redução do apetite e a diarreia (podendo ter sangue). Entre os possíveis motivos, os filhotes com menos de 5 meses de idade geralmente possuem anticorpos passados da mãe que podem inibir o funcionamento da vacina. A dose da vacina é recomendada até as 12 semanas de vida do cão, pois é até essa idade que, em geral, eles perdem todos os anticorpos maternos. Com o decorrer do tempo, o cão passa a apresentar convulsões intensas, paralisia, redução da visão e problemas de coordenação.

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Mesmo assim, existem muitos relatos de cinomose canina indireta em espaços comumente partilhados por cachorros, como praças e parques. O contágio indireto é mais comum no inverno, já que é difícil ter certeza de que um cachorro infectado não passeou em determinado local ou brincou com um objeto deixado na via pública. A cinomose é uma infecção viral altamente contagiosa causada pelo CDV (canine distemper virus), da família Paramyxoviridae, gênero Morbilivírus. Ela afeta alguns animais silvestres, como doninhas, furões, lontras e guaxinins, além de canídeos como lobos e raposas. Logo no início do contágio, o animal apresenta a diarreia, pois o sistema digestório é atingido.

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Mesmo que o animal se recupere, é comum que ele apresente sequelas, como contrações musculares e convulsões mencionadas. No caso de filhotes na fase de troca dos dentes de leite pelos permanentes, pode ocorrer a degeneração da dentina, resultando em dentes deformados e amarelados. O diagnóstico da cinomose é baseado do quadro clínico, achados de hemograma e exames comple- mentares que identificam o CDV ou os anticorpos contra ele. Linfopenia é a alteração hematológica mais comum, embora seja inespecífica. Geralmente,após o contato inicial,ocorrerá eliminação de vírus nas fezes em 3 dias e no sangue(viremia)em 6 dias,significando que o produto pode detectar o vírus dentro de 3 dias nas fezes e 6 dias nas amostras de sangue. Através da coleta realizada por um médico veterinário, a amostra tem o seu RNA extraído para poder detectar a presença do vírus através da qPCR, ou PCR em tempo real.

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O diagnóstico é uma conjunção de história clínica, avaliação física e exames laboratoriais. A rapidez do diagnóstico pode evitar a evolução para a fase neurológica, normalmente mais fatal, e, ainda, evitar a transmissibilidade para animais susceptíveis. As alterações laboratoriais não são conclusivas e o cão pode apresentar anemia, trombocitopenia, neutropenia, linfopenia, hiperproteinemia com hipoalbuminemia. Sinais como vômito, diarreia e desidratação podem levar à hiponatremia, hipocalemia e hipocloridemia. Moderado aumento da atividade das transaminases pode ocorrer principalmente por hipóxia ou infecção secundária por translocação bacteriana intestinal.

Por estas razões recomendamos utilizar amostras de fezes frescas para realização do teste. Amostras de soro podem apresentar um resultado falso-negativo devido à neutralização do vírus pelos anticorpos no sangue. Nestes casos recomendamos que seja utilizada amostra de conjuntiva (células epiteliais). O vírus da cinomose (“Canine Distemper Virus” – CDV) é transmitido de cachorro para cachorro, quando o pet doente tosse, espirra, arfa, ou pelo contato direto com secreções nasais, orais e urina. A cinomose canina é uma doença viral grave, altamente contagiosa e frequentemente fatal, transmitida pelo contato entre um cão doente e um cão não vacinado.
A Cinomose é uma doença muito grave, que pode atingir cachorros de todas as idades. Por isso, saber se a cinomose tem cura e quais são os sintomas é a preocupação de muitos tutores de cães. A melhor forma de proteger o cachorro contra a cinomose é fazendo a vacinação contra o vírus, que está incluída na vacina múltipla anual (V8, V10 ou V11). No caso dos filhotes, a vacinação deve ser feita em 3 ou 4 doses, depois do primeiro mês e meio, com um intervalo de 21 a 30 dias entre cada dose. laboratorio exame cachorro , S. H. Tratamento experimental de cães naturalmente infectados com o vírus da cinomose na fase neurológica com o uso da ribavirina e dimetil-sulfóxido (DMSO).

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Pub: 27 Jun 2024 17:02 UTC
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