Ozonioterapia: entenda o que é, seus benefícios e quando aplicá-la Saúde

Além do mais, a terapia com ozônio também ajuda a liberar as células infectadas. Uma vez que o corpo se livra dessas células infectadas, produz novas e saudáveis. No contexto brasileiro, a introdução da ozonioterapia teve início na década de 1980. Atualmente, existe um debate em andamento sobre a regulamentação do uso dessa técnica na saúde, tanto no Brasil quanto em outros países do mundo. Sabe-se que a quantidade e a concentração da substância utilizada em cada tratamento é importante para manter a integridade da saúde do paciente.

Ozônio

Para uso tópico também é possível fazer uso de dermocosméticos ou água e óleo ozonizado. Médico, fisioterapeuta e coach que ajuda as pessoas com conteúdos sobre saúde, alimentação e emagrecimento. Como o ozônio irrita as vias aéreas, é importante que as pessoas nunca tragam o gás. De fato, a obesidade e hábitos nocivos, como tabagismo, álcool e consumo de fast food, levam à destruição de oxigênio e ao acúmulo de toxinas no organismo. Portanto, o ozônio é um excelente aliado para perder peso e eliminar a toxicidade. Além disso, busque pela legislação em vigor e leve em conta as informações que constam nela e nos órgãos governamentais. De acordo com a Associação Brasileira de Ozonioterapia, a principal contraindicação é para as pessoas portadoras do favismo.

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O ozônio atua como um forte oxidante, provocando diversas reações bioquímicas no organismo. Por exemplo, ele ativa a ação do sistema imunológico, e pode gerar um aumento na produção de energia e no envio de oxigênio para as células. Além disso, a inalação (ou aplicação por via respiratória) do gás ozônio pode causar morte, dependendo da concentração usada. Além disso, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) se posicionou contra o uso de ozonioterapia como terapia complementar ao tratamento de artrite reumatoide por falta de evidência científica que comprove sua segurança e eficácia a longo prazo. O objetivo é melhorar a oxigenação dos tecidos e também fortalecer o sistema imunológico por meio de mecanismos celulares ozonioterapia nas estrias resposta a um estresse oxidativo.

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  • O ozônio é um gás incolor, com odor característico e altamente energético, composto por três átomos de oxigênio (O3) e cujas moléculas são diferentes, em estrutura, das moléculas do oxigênio atmosférico normal (O2).
  • O objetivo é melhorar a oxigenação dos tecidos e também fortalecer o sistema imunológico por meio de mecanismos celulares em resposta a um estresse oxidativo.
  • Devido à alta capacidade oxidante, também pode causar danos oxidativos aos tecidos que estiverem em contato.
  • O ozônio tem propriedades que ajudam a acelerar o metabolismo, eliminar as toxinas do corpo e melhorar a saúde de forma geral.
  • A presença de riscos e efeitos colaterais bem como a ausência de evidências científicas sólidas que comprovem seus resultados e segurança estão em debate entre a comunidade médica e as agências de saúde.
  • Segundo estudo com quase 5,6 milhões de pessoas realizado na Alemanha na década de 1980, a ozonioterapia apresenta apenas 0,0007% de risco de complicações e 0,0001% de risco de morte.

“Em sua forma gasosa, o ozônio inalado pode causar prejuízos ao pulmão podendo levar a edema pulmonar, e em altas doses é considerado tóxico. Devido à alta capacidade oxidante, também pode causar danos oxidativos aos tecidos que estiverem em contato. Felizmente, dentro da ozonioterapia a exposição ocorre em baixas doses e não são esperados esses tipos de efeitos adversos. Portadores de doenças crônicas não controladas devem considerar o risco-benefício individualmente em conjunto com seu médico”, conta o dermatologista. A auto-hemoterapia é uma abordagem terapêutica no qual uma pequena quantidade de sangue é retirado do paciente, que passa por uma mistura com o gás ozônio e é reaplicado na musculatura do mesmo paciente.

Ozonioterapia: quais os riscos para a saúde e as indicações regulamentadas no Brasil

O Dr. Labé e o Dr. Donatien, em 1889, realizaram testes terapêuticos em pacientes anêmicos e tuberculosos, mostrando que, com o uso do O3, sua taxa de oxi-hemoglobina subiu 30%. Em 1857, demonstrou-se que o ozônio era um gás muito reativo e instável, que deveria ser introduzido a partir do oxigênio e utilizado imediatamente. Em 1840, Schönbein, trabalhando com arcos voltaicos na presença de O2, detectou o surgimento de um gás “irritante”, que definiu como sendo oxigênio ativo, denominando-o de ozônio. Em 1785, Van Marum notou que havia um gás (que mais tarde viria a ser denominado de ozônio) ao redor de máquinas que produziam faíscas elétricas. A curva de aprendizagem da técnica é curta, não exigindo investimentos vultosos para formação dos profissionais que irão utilizá-la. É um tipo de terapia que pode ser efetuada em nível ambulatorial, sem a necessidade e os custos de um ambiente hospitalar ou de internação do paciente. Insuflação retal – com a ajuda de uma sonda retal, o gás é levado até o intestino, onde é absorvido pelo sangue.

Em Portugal, existem salas de tratamento com ozônio no sistema público de saúde. Não requer equipamentos altamente sofisticados, podendo ser realizada com o uso de um aparelho gerador de ozônio e poucos acessórios e suprimentos médicos de baixo custo (seringas, bolsas plásticas, sondas, etc.). Além de ser uma técnica eficaz e menos invasiva de tratamento, a ozonioterapia é também menos onerosa. A escolha do método de aplicação do ozônio depende do problema a ser tratado. O ozônio tem propriedades que ajudam a acelerar o metabolismo, eliminar as toxinas do corpo e melhorar a saúde de forma geral. A ozonioterapia funciona interrompendo os processos prejudiciais do corpo, como ajudando a parar o crescimento de bactérias prejudiciais, por exemplo (1). No Brasil, a partir de março de 2018, a ozonioterapia foi incorporada nas Práticas Integrativas e Complementares (PICS) do Ministério da Saúde, por meio da Portaria GM/MS no. 702 de 21 de março de 2018.

Segundo estudo com quase 5,6 milhões de pessoas realizado na Alemanha na década de 1980, a ozonioterapia apresenta apenas 0,0007% de risco de complicações e 0,0001% de risco de morte. Essas características, inclusive, tornam esse gás um recurso para desinfetar objetos e fazer tratamento de reservatórios de água. Entretanto, a concentração de ozônio utilizada na ozonioterapia é muito menor do que aquela para fins industriais, variando de acordo com o tratamento recomendado ao paciente. Além disso, o uso do ozônio pode auxiliar na circulação e oxigenação sanguínea.

Ozonioterapia: para que é indicado e como funciona o tratamento?

Você simplesmente se senta dentro da cápsula, que se fecha ao redor de todo o corpo, deixando apenas o pescoço e a cabeça abertos. A cápsula libera uma combinação de vapor quente, gás CO2 e uma mistura de ozônio/oxigênio na câmara selada por cerca de 30 minutos. O ozônio medicinal é gerado a partir de um processo químico e consiste na mistura do ozônio com o oxigênio puro. Suas concentrações variam de acordo com o tratamento e a necessidade de cada caso. De maneira geral, as doses que são utilizadas para tratamento e prevenção são consideradas seguras.
Aplicação local – com o auxílio de uma bolsa de plástico resistente, o paciente recebe um banho de gás sobre a pele. Conforme a mistura utilizada, sua concentração, dosagem e via de administração terão um efeito farmacológico diferente, mas sempre conhecido e calculado. A Ozonioterapia também andou envolta em polêmica, especialmente durante a pandemia quando foi apontada por alguns como “tratamento contra covid”, quando na verdade a terapia colabora para o aumento da imunidade do paciente. A aplicação do ozônio na estética deve ser realizada diretamente no local a ser tratado. Outra forma estética do tratamento é a ozonioterapia capilar, que é indicada para queda de cabelos, fortalecimento dos fios, controle de volume, reparo de fios danificados e crescimento capilar.

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Pub: 29 Jun 2024 17:45 UTC
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